Em protesto contra atuação do Governo Federal nas negociações com a categoria, técnicos da UFT paralisam atividades

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nesta quinta-feira, 10, os servidores técnico-administrativos da UFT paralizam suas atividades em protesto "contra a intransigência do Governo Federal nas negociações com a categoria".Segundo o coordenador geral do Sintad, Edy César Passos, a negociação com a presidente Dilma Roussef não obteve retorno positivo, por isso as molizações continuarão e depois da reunião do sindicato naciaona,l em junh,o que vai ser decidido se os servidores entram ou não em greve.
Redação 
Em conformidade com o calendário de lutas da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), o Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado do Tocantins (Sintad-TO) informou que nesta quinta-feira (10), os técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins paralisam suas atividades em "protesto contra a intransigência do Governo Federal nas negociações com a categoria".
A partir das 7h30, da manhã, os servidores realizaram um ato no portão central do Campus de Palmas. A mobilização conta com a distribuição de panfletos e outras atividades e tem como objetivo conscientizar a comunidade acadêmica e toda a sociedade sobre a real situação dos trabalhadores da educação federal do país. Em seguida, haverá uma mobilização no hall da Biblioteca Central. A paralisação acontece durante todo o dia.
De acordo com o coordenador geral do Sintad, Edy César Passos, as atividades acadêmicas não serão paralisadas, ou seja, os professores poderão dar aula. “Não iremos fechar o portão da UFT, queremos apenas fazer a conscientização do que está acontecendo. Os alunos e professores terão livre acesso. Essa é uma luta também pela educação”, afirmou César.
Situação
Segundo as informações, o conjunto das entidades representativas dos servidores públicos continua se reunindo para discutir estratégias para enfrentar a política do governo Dilma, que até agora tem sido de reajuste zero para os trabalhadores. Como parte das ações conjuntas já teve a Marcha no dia 28 de março e a paralisação nacional no dia 25 de abril que atingiu diversos órgãos do serviço público em todo o país, incluindo as Universidades.
Segundo o coordenador, a negociação com a presidente tem sido difícil e a classe não obteve retorno positivo, por isso as reuniões seguirão. “Vamos continuar nos mobilizando, fazendo as paralisações e em buscas de condições favoráveis a situaçoes e salários dignos.”, explicou César.
Greve
Não está descartada a realização de greve geral do funcionalismo. O fórum tem reunido periodicamente e principalmente após as reuniões com o governo, para avaliação. O panorama apresentado nas reuniões ocorridas com o governo até hoje demonstram claramente que não haverá qualquer avanço, se não houver uma luta concreta.
“Já decretamos estado de greve, mas em junho acontece a reunião nacional dos sindicatos e caso não haja negociação haverá sim a greve. Já são três anos que estamos sem nenhum aumento salarial e diferente dos professores que decidiram não aderir a greve, caso aconteça, nós vamos apoiar o que for melhor para a classe”, afirmou.

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