Folião morre em Tocantinópolis após PM efetuar disparo de pistola “TASER”.

No início do sábado, 19, o jovem Rangel Gomes Gonçalves Oliveira, de 18 anos, morreu na cidade de Tocantinópolis (Norte do Tocantins) após ser alvejado na região do tórax por dardos de pistola elétrica não letal “TASER”. O disparo foi realizado por um policial na saída de um clube da cidade, durante uma tentava de imobilização do folião. A vítima ainda foi encaminhado ao Hospital, mas veio a óbito.

Segundo a polícia local, antes da fatalidade o jovem Rangel estava visivelmente embriagado e participava da concentração do Bloco Carnavalesco “Furacão”, que ocorria no Clube Recreativo da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), quando começou a agredir de forma indiscriminada as pessoas que participavam da festa e à equipe de seguranças particulares.  Diante disso, foi retirado para fora do estabelecimento e a PM chegou para efetuar a prisão, mas o folião continuava agressivo e foi necessário o uso da força moderada.

 A PM informou que, mesmo após a chegada do reforço, Rangel continuava a desobedecer à ordem para se entregar, passando também a agredir os policiais militares e recusando-se a ser algemado. Também justificou que após esgotar todas as alternativas foi efetuado um disparo com a “TASER, sendo que o jovem foi dominado após ser atingido pelos os dardos e encaminhado para o Hospital Municipal de para retirada dos mesmos, mas não resistiu.

Outra versão

O portal TocNotícias divulgou a versão de testemunhas sobre os motivos da discussão e a ação da Polícia, que segundo os relatos, Rangel teria entrado no evento com um abadá emprestado e  foi colocado para fora por seguranças. Ainda segundo as fontes, o jovem estava molhado, possivelmente de cerveja e os dardos ficaram cravados no corpo da vítima, conforme mostrado na foto. O portal ainda questiona a idoneidade da empresa Tork, responsavel pela segurança do local, "ninguém sabe se é autorizada", pontua o texto.  

As providências   

 A polícia informou que foram tomadas todas as providências legais para esclarecer o ocorrido. Já  foi aberto um inquérito  com essa finalidade, mas  a causa da morte somente será esclarecida após a conclusão dos trabalhos pelo IML.